Blog da Pri

... Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda...(Cecília Meireles)


Quando eu e meus imãos eramos crianças nossos pais contavam histórias de fantasmas e assombrações. Reuniamos na cama deles e eles começavam a relatar. E para dar aquele clima sombrio apagavamos a luz e acenciamos uma vela em algumas ocasiões. Rsrsrss. Algumas desses contos eram coisas que eles viveram outras que soube atraves de seus pais, parentes ou outras pessoas. Sobre mulas sem cabeça, saci, lobisomens, fantasmas, almas penada. Rsrsrsrs. Era muito divertido e assustador no mesmo tempo.
Havia uma em especial que a minha mãe contou sobre um dia que ela e os irmãos brincavam de esconde-esconde. Com todos procurando um esconderijo para não ser encontrado uma das minhas tias pensando em que não a achariam saiu para fora da casa. Como as crianças malandras eram, fecharam a porta e não deixaram ela entrar. Sem como entrar, a não ser se alguem abrisse a porta ficou sentada na calçada esperando que abrisse. Subitamente ela se deu com a cara a um enorme cachorro negro. Assustada ela tentou se levantar, mas percebeu que a cada movimento seu o cão se aproximava. Ele tinha olhos vermelhos e a encarava fixamente. Aflita ela começou a gritar dizendo que havia um bicho ali. No principio os irmãos não acreditaram, mas viram que seus gritos aflitos eram reais e destrancaram a porta para ela entrar. Como medo de provarem se havia o cachorro que ela dizia ter visto, não foram comprovar se ele estaria ali. Quando amanhaceu eles viram as marcas das patas do animal. Eram grandes e iguais a de um cachorro.
Entre essas havia outras que teciam misterio e alem da nossa imaginação. Inclusive uma que é daqui da minha cidade e contada até hoje e muito conhecida daqui pelos habitantes. Essa eu irei contar em outra oportunidade. Rsrsrsrsrs.

Mas como tudo na vida tudo se acaba ou modifica. Não me recordo quando essas reuniões começaram a minguar até acabarem por completo.
Uma pena.

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